That Hurts! 2.0 - Fic (1 ao 3)

| terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Gêneros: romance, yaoi



Capítulo 01 - Pare de me olhar!
Entre tantas pessoas neste mundo, por que justamente a mim aquele homem foi escolher para me perturbar? Ele era alto, media 1,83m; tinha cabelos ruivos, lisos e radiantes enquanto que seus olhos eram castanho-escuros. Não sei sobre sua idade, mas não aparenta passar dos 27...
Já eu era um rapaz de 1,65m; pele pálida, olhos verdes, cabelos penteados, arrumados e castanho-claros; totalmente diferente daquele homem que pude perceber já há dois anos fica uma temporada na casa de meu vizinho junto com uma mulher e depois desaparece o ano inteiro. Não que eu tenha ficado curioso por conta disso, na verdade minha curiosidade – e irritação – era por ele olhar-me o tempo todo e não falar nada; apenas me olhar. Não havia nada demais, era um olhar calmo, até; mas aquilo me irritava profundamente.
Eu gostava de ser direto com relação às coisas, mas minha timidez não me deixava tomar tal atitude direta com aquele estranho. Comecei a pensar que poderia ser impressão minha, que ele não estivesse realmente olhando para mim. Acalmei-me até quando passei a pensar nisso, mas foi uma instantânea calma. Tive a prova de que aquele calmo olhar era dirigido a mim quando escutei, sem querer, uma trecho de uma conversa.

-Tatsuya, você não acha que ficar por ai observando todos os vizinhos é uma coisa estranha? – perguntou uma voz feminina.
-Eu não estou observando todos os vizinhos, eu só olhei uma vez ou outra para o vizinho do Chiharu! – respondeu impaciente.
-Uma vez ou outra? – riu a voz feminina – Acredito. Claro...

Acho que confirmação maior não me pode ser dada de tal forma gratuita. Entreabri a porta de meu apartamento e pude ver aquele homem junto com a mesma mulher de sempre descendo as escadas do apartamento. Agora sabia não só que ele me olhava o tempo todo como também se chamava Tatsuya. Mas de quê me adiantava? Isso iria o fazer parar de olhar para mim?
Resolvi estudar. Tenho 20 anos e estou cursando faculdade de direito, ou seja, exige muito estudo e concentração da pessoa e estudar era um de meus hobbies. Gosto de passar as tardes lendo, estudando ou fazendo algo do tipo. Levo uma vida muito sossegada por opção, não gosto das coisas agitadas do cotidiano. Além disso, não trabalho; vivo apenas do dinheiro que meus pais me oferecem e pretendo trabalhar apenas quando acabar minha faculdade já que meus pais possuem boa condição financeira e bancar-me até o término da faculdade não seria algo difícil para eles.
Acho que passei três tardes inteiras estudando as matérias de minha faculdade e acabei abstraindo-me do mundo e das pessoas, incluindo daquele estranho ruivo. Um dia desses sai para visitar a biblioteca, pois tinha que entregar alguns livros e aproveitaria para pegar outros. Estava arrumando-os em meus braços e não notei quando esbarrei em alguém na curva da escadaria, apenas notei que os livros foram ao chão enquanto que algo segurava meu pulso, evitando que eu fizesse o mesmo trajeto dos mesmos. Levei a mão destra até meus óculos, ajeitando os mesmos e assim olhei para meu pulso, notando uma mão a envolver e segurar este. Ergui meu olhar e surpreendi-me quando me deparei com aquele tal Tatsuya, cujo mesmo evitou minha queda.
Daquela vez ele estava com um sorriso nos lábios, parecia estar tendo um bom dia ou algo do tipo. Seu olhar combinava com seu sorriso, eram simpáticos e gentis. Foi quando percebi que ele era bem mais alto do que eu.

-T-tatsuya? – perguntou surpreso.
-Como sabe meu nome? – arqueou uma das sobrancelhas.
-Eh? Ah! – olhou para os lados buscando algo para não precisar responder até avistar os livros ao chão – Os livros! – desfez o pulso da mão do maior, agachando-se para pegar os livros do chão.
-Desculpe-me tê-lo esbarrado. Eu o ajudo. – agachou-se também, ajudando o menor.
-Não precisa desculpar-se, eu estava distraído com meus livros! – respondeu um tanto nervoso.
-Pelo visto gosta de ler... – pegou um dos livros de poesias e examinou a capa do mesmo –... E tem bom gosto, diria eu. – entregou o livro ao menor.
-O-obrigado. – ruborizou – Também gosta de ler? – ajeitou os livros nos finos braços, pegando o que Tatsuya havia lhe entregado.
-Muito. Estava voltando da biblioteca agora, fui entregar uns livros que terminei de ler – ambos levantaram-se – Bem, agora eu tenho que ir, nos falamos numa outra hora. – Tatsuya sorriu.
-Claro. Até.

Passei por ele sentindo-me desconfortável com este. Contudo, não pude me aprofundar em meus pensamentos, pois a mão dele surpreendeu-me ao envolver meu braço, fazendo-me virar e ficar novamente de frente para ele.

-Você não me disse seu nome – sorriu maliciosamente – Não acha injusto por já saber o meu, rapaz?
-A-ah...! – encabulou-se – Desculpe... Chamo-me Minoru, prazer. – evitou fitá-lo.
-O prazer é todo meu, Minoru. – soltou o braço do menor, tornando a sorrir de maneira simpática – Até mais!

Naquela hora senti-me incomodado. Não queria a ajuda dele, pois passei a temê-lo um pouco. Quem não iria ter tal sentimento ao saber que uma pessoa bem mais alta que você o observa incessantemente? Bem, eu tive. Outra coisa que me deixou nervoso foi aquele sorriso dele quando perguntou meu nome. Impressão minha ou senti certa malícia naquele gesto? Ao mesmo tempo irritei-me comigo mesmo por ter falado o nome dele tão explicitamente, como se já o conhecesse!
Senti a vergonha tomar meu corpo até o último fio de cabelo. Gostaria muito de saber onde eu estava com a cabeça quando disse meu nome a ele, pois em seu lugar obviamente não estava. Céus!
Continuei descendo as escadas, mas não pude evitar dar uma rápida olhada para trás, o vendo subir e sumir numa curva daquela escadaria.


Capítulo 02 - Como seduzir seu vizinho.
Despois daquele inusitado encontro que tive com aquele homem nas escadarias do apartamento onde moro, pude perceber que ele não olhava-me mais incessantemente como antes. A princípio senti-me aliviado, mas depois aquilo novamente passou a incomodar-me. Céus, o que eu almejava tanto até três dias atrás agora se tornou um incômodo desejo realizado numa errônea hora! Sabe o que me incomodava mais? Quando eu passava por ele e o mesmo apenas dizia um “bom dia”, sem me olhar, porém com aquele sorriso gentil de sempre.
Um dia desses estava eu voltando da faculdade, eram 16h50min. Estava faminto e almejando o banheiro para uma chuveirada, estava com a cabeça embaralhada; e ao mesmo tempo irritado comigo mesmo. Como uma simples e fútil situação daquela poderia me desordenar tanto assim? Acho que estou dando exacerbada atenção a pequenas coisas... Estava com uma mochila nas costas e subia aquela escadaria até o terceiro andar. Quando cheguei ao mesmo, pude escutar a voz dele. Por um momento pensei que fosse paranoia minha, já que não vi ninguém ali, porém logo minha tese caíu por terra quando o vi sair do apartamento de meu vizinho.

-Tatsuya, você vai à biblioteca de novo? – perguntou uma voz feminina de dentro do apartamento.
-Sim, por quê? – respondeu o ruivo parando em frente à porta.
-Aproveite e arrume alguém por lá e largue um pouco essa sua tara por livros! HAHA!

Pude ouvir aquela voz feminina rir enquanto que Tatsuya preferiu deixar aquela “alfinetada” sem resposta. Ele fechou a porta atrás de si, balançando a cabeça negativamente, eu por vez não cessei meus passos, continuei andando como se ele não estivesse lá. Coloquei a mão num dos bolsos da calça e, ao puxar o molho, as chaves tilintaram entre si, o que me anunciou no local indesejavelmente. Ele direcionou seus olhos até a origem do som e pode me ver a analisar e escolher a chave que abriria a porta de meu apartamento, numa tentativa de mostrar não tê-lo visto. Com todos aqueles dias passados, senti que cada  “bom dia” dele tinham certas provocações, já que nessas vezes eu pude notar aquele mesmo sorriso malicioso de quando ele perguntou meu nome.
Ele retomou seu caminho até a escadaria passando por mim e assim dizendo mais um daqueles “bons dia/tarde/noite...”, aquilo me deixou impaciente. Vir-me-ei bruscamente na direção dele e, reunindo forças de uma pequena e breve fonte de coragem, apenas consegui chamar pelo nome dele de forma exaltada. Ele por vez virou-se mostrando surpresa na face, o que foi suficiente para que eu balançasse a cabeça negativamente e virasse novamente na direção da porta de meu apartamento, buscando rapidamente a chave certa.
A princípio pensei que ele fosse retomar seu caminho em direção à escadaria, mas acabei assustando-me ao ver a mão dele lentamente passar ao lado de meu rosto e tocar a porta. Engoli seco, custando um pouco a virar e, quando fiz tal coisa, o vi com seu corpo próximo ao meu. De imediato ruborizei e isso foi o suficiente para ele desenhar mais um de seus maliciosos sorrisos nos lábios.

-O que foi Minoru? – perguntou num tom de voz calmo – Não sabe que é deseducado virar-se de costas para uma pessoa que você mesmo chamou a atenção?
-H-her... B-bem... – olhou para baixo – D-desculpe, eu não deveria tê-lo chamado... – cortado.
-Pois chamou e, se fez isso, é porque deseja falar algo, estou certo? – Minoru permaneceu a fitar o chão, encabulado – Diga-me, Minoru, o que você deseja? – tocou o queixo do menor, erguendo a cabeça do mesmo de modo que o olhar de ambos tornasse a se encontrar – Quero saber o que te incomoda.
-M-me incomoda? – perguntou surpreso.
-Seu olhar não me engana; você anda frustrado com algo. Diga-me o que é... Ou quem é... – Minoru desviou o olhar e o ruivo completou – Seria eu, Minoru? – o menor assustou-se brevemente, o que foi uma resposta positiva ao maior – Acho que acertei, não?
-H-her... Tatsuya-san, ahn... Não é bem isso, her... – tentou buscar as palavras que fugiam de seus pensamentos naquele momento, procurando resumi-las – Seu olhar me deixa incomodado, mas...
-Mas...? – repetiu a última palavra permanecendo com seu sorriso malicioso.
-Mas, mas... Eu tenho que ir, Tatsuya-san. Preciso estudar agora!

Eu tentei de uma maneira desesperada e desastrada fugir do assunto. Vir-me-ei de frente para a porta, querendo abrir a mesma mais no intuito de me esconder do que de entrar no mesmo. Entretanto, Tatsuya me puxou pelo braço com certa força, virando-me novamente de frente para ele e prensando-me contra a porta, o que me assustou.

-Mas sente falta do meu constante olhar sobre você? – Tatsuya completou o que Minoru evitou falar.
-Não é nada disso, Tatsuya-san! – respondeu tentando desvencilhar-se da mão do maior.
-O que é então?

Ele não esperou minha resposta, apenas prensou-me com certa força contra a porta de meu apartamento, usando de seu próprio corpo para me manter firmemente preso entre ele e a primeira. Naquela hora percebi que além de possuir uma mente estranhamente engenhosa ao ponto de adivinhar o que penso e sinto, Tatsuya tinha hábeis mãos que envolviam minha cintura e puxava meu corpo contra o dele.
Não satisfeito, Tatsuya ainda deslizou uma de suas mãos até minha coxa, erguendo esta de modo que ele pudesse encaixar-se entre minhas pernas. Já eu amaldiçoo-me por ter deixado um tímido, porém convidativo gemido ecoar de meus lábios em resposta aos toques dele. Após aquele gemido, Tatsuya não fez cerimônias: tomou a chave de minha mão e abriu a porta de meu apartamento, trancando-nos lá.


Capítulo 03 - Céus! O que eu fiz?
Quarta-feira, 05:00 da manhã. Estava eu deitado em minha cama, dividindo a mesma com ele. Sim, acabei cedendo a um estranho cujo mesmo eu mal falei direito em dois anos e sim, eu havia gostado daquela tarde que se estendeu até a noite.
Estava coberto até a cintura, não trajava nenhuma roupa assim como Tatsuya, que estava na mesma situação que eu. O pior não era isso, mas sim eu ter caído no sono envolto nos braços dele e agora acordar percebendo que aquele ruivo abraçava-me por trás e eu sentia-me incrivelmente aconchegado naqueles braços fortes. Não abri os olhos, havia apenas acordado para mudar de posição e acabei tendo esses pensamentos que fizeram colocar meu sono em “stand-by” até eu terminar de analisá-los.
O que me deu na cabeça em tê-lo deixado entrar em meu apartamento, tê-lo guiado até meu quarto e aqui deixá-lo usufruir de meu corpo o quanto quisesse e lhe garanto que não foi pouco, pois me rendeu uma tarde e o início da noite, onde, às 20h30min, eu já estava exausto, mal aguentando manter meus olhos abertos; adormecendo no momento em que ele abraçou-me e afagou meus cabelos.
Se na hora não pensei nas consequências, enquanto era penetrado e gemia feito uma mulherzinha muito menos. Mas encantou-me o modo como Tatsuya havia me tratado de uma forma carinhosa, fazendo do possível e o impossível para me proporcionar um prazer igual ou maior do que ele sentia ao estocar-me e mais ainda no que caímos exaustos na cama e ele não disse nada, apenas me encheu de carícias e beijos. Diria que ele foi um verdadeiro homem romântico naquela noite, mas também me preocupo se ele havia apenas feito aquilo para tentar conquistar-me ou algo do tipo.
Ainda sentia-me cansado e acabei tendo meus pensamentos interrompidos no que peguei no sono novamente, desta vez acordando 09h00min. Tatsuya já não estava mais na cama. Enrolei um pouco até me levantar para procurá-lo e não o encontrei em meu apartamento. Senti uma pontada ao pensar na hipótese de eu ter me entregado tão facilmente a um homem desconhecido, não era uma pontada em meu coração, mas sim em meu orgulho. Olhei no relógio e espantei-me, pois eu tenho que estar na faculdade às 10h00min. Corri contra o tempo para arrumar-me e assim saí.
Eram 17h00min e eu estava voltando da faculdade com mais uma pilha de exercícios para fazer e livros para ler. Queria usar o resto do meu dia para estudar e tentar passar uma borracha no que aconteceu ontem. Encaixei a chave na fechadura e logo assustei-me ao ver uma mão evitar que meu punho girasse e assim destrancasse a porta. Quando virei meu rosto para trás, pude ver Tatsuya sorrindo maliciosamente para mim.

-T-tatsuya-san? – perguntou surpreso.
-Por que me olha assim? Por um acaso passou a sentir medo de mim?

Fechei a cara, na verdade estava irritado por ele ter sumido e não deixado nem um bilhete escrito para mim ou algo do tipo. Se aquela fosse mais uma transa em minha vida eu até deixaria de lado, mas na verdade foi minha primeira vez e, se antes eu culpava-me por ter cedido tão facilmente, agora culpava-me por perder a virgindade com um desconhecido. Naquele momento sentia-me a um passo de me tornar um prostituto. Desvencilhei meu punho da mão dele e tornei a olhar para frente, abrindo a porta. Entrei e, quando iria fechar esta, Tatsuya entrou usando de sua força; eu por vez bufei irritado.

-A que se deve tal tratamento, Minoru? – perguntou com o mesmo tom de voz calmo de sempre.
-Não era para ter acontecido aquilo. Você me seduziu, Tatsuya-san! – respondeu irritado.
-Eu o seduzi? – apontou para si – Eu não fiz nada para tal, Minoru.
-Fez sim! Você tentou e conseguiu me seduzir ontem! – tentou empurrar o maior para fora de seu apartamento em vão – Eu não quero mais vê-lo, saia daqui, por favor!

Além de irritado eu sentia-me confuso, mas ele parecia não entender; apenas usou novamente de sua força para prender-me em seus fortes braços e colar meu corpo ao dele, eu por vez me debatia tentando livrar-me de Tatsuya, mas o mesmo apenas passou a beijar meu pescoço e a me alisar com uma de suas mãos. Quanto mais eu me debatia, mais intensas e estimulantes eram as carícias e os ousados beijos dele, que a mim serviam como calmante e me faziam novamente ceder aos desejos luxuriosos dele, fazendo com que eu passasse mais uma tarde inteira com ele, como da vez passada.
No dia seguinte acordei no mesmo horário da última vez e ele novamente não estava lá. Arrumei-me rapidamente e, ao sair de meu apartamento, parei próximo à escadaria, virando para trás. Olhei fixamente a porta da casa de meu vizinho, onde Tatsuya morava, mas não me demorei muito, pois ouvi o barulho do girar de maçaneta; apenas apressei-me em descer as escadas correndo e a chegar a tempo na faculdade.

-Tatsuya! – chamou uma voz feminina.
-Sim, mãe... – respondeu o maior impaciente – O que foi dessa vez? Você já me ocupou essa manhã inteira com afazeres inúteis...
-Afazeres inúteis? Humpf! Desde quando cuidar do Midori é algo inútil? Ele é um cão-robô que merece atenção de todos nesse apartamento, já que Nowaki e Chiharu o largaram coitadinho!
-Eles não o largaram, mãe; você quem aluga o Midori para si e não deixa os demais chegarem perto sem permissão...
-Bom dia, Sachiko-san, Tatsuya... – surgiu uma voz sonolenta saindo do quarto, podendo ver Tatsuya segurando a porta semiaberta e Sachiko parada em frente ao primeiro – O que estão fazendo?
-Bom dia, Haru-kun! – respondeu Sachiko animadamente – Eu estava reclamando com Tatsuya, pois ele anda no mundo da lua e há duas noites dormiu fora!
-Tatsuya dormiu fora de casa? – Nowaki surgiu logo atrás de Chiharu, abraçando o mesmo por trás estando com o mesmo semblante sonolento do menor.
-Ou será que ele dormiu na casa do vizinho? – Chiharu perguntou maliciosamente.
-C-chiharu! – Tatsuya chamou a atenção do menor estando encabulado.
-Pelo visto ele acertou! – Sachiko colocou as mãos na cintura e sorriu – Conte-me tudo, hoje você não me escapa! – puxou o ruivo para a sala.
-Quero ouvir também! Quero ouvir também! – Nowaki arrastou Chiharu junto consigo até a sala.
-Tenho que ir junto? – perguntou Chiharu – Eu preciso arrumar-me para o trabalho!
-Mais tarde você faz isso, agora Tatsuya vai ser interrogado!
-Ah, isso é mais importante que meu emprego, claro... – Chiharu revirou os olhos.
-Eu não vou contar nada! Vocês estão tirando conclusões precipitadas! – Tatsuya cruzou os braços, logo se assustando com o olhar de Sachiko de quem estava a planejar algo – Por que está me olhando assim, mãe? Eu não gosto desse seu olhar... Alguém viu minha arma de plasma por ai? Sinto que vou precisar dela a qualquer momento...!

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