As novas:

Ganhando Idade.

| sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
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   Esses dias andei lembrando desse brinquedo. Cara, eu adorava ele, passava horas só pescando nisso. Se eu lembrei disso só significa que eu estou começando a ter "história para contar" -.-

Ganhando Idade.

Posted by : Ita-chan
Date : sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
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Fale com a minha pata, hun! u_ú

| segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
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Fale com a minha pata, hun! u_ú

Posted by : Ita-chan
Date : segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
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Natal, Ano Novo, família...

| sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
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...eu só quero é saber da comida e dos presentes!

  Sem mensagensinhas bonitinhas, reflexivas e nostálgicas sobre o fim de ano até porque daqui a um ano estarão todos fazendo isso de novo. Entretanto, com educação desejo a todos Feliz Natal e bom Ano Novo. É isso ae, cambada. 


  Até 2012!

Natal, Ano Novo, família...

Posted by : Ita-chan
Date : sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
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Minha primeira tirinha, LOOOL
Posted by : Ita-chan
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Owwwwnnn...

| quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
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Vamos jogar bola? :3























Claro!

Owwwwnnn...

Posted by : Ita-chan
Date : quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
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Bitch you sooooo Crazy! xD

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Bitch you sooooo Crazy! xD

Posted by : Ita-chan
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Natal, hã?

| terça-feira, 20 de dezembro de 2011
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   Época para parcelar tudo em até 10x e começar a pagar só em janeiro. Quando termina já é outubro e no mês seguinte já tem que se empipinar de dívidas em 10x sem juros de novo. Como?!

Natal, hã?

Posted by : Ita-chan
Date : terça-feira, 20 de dezembro de 2011
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Cara, como eu adoro esse gato. xD

| segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
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Cara, como eu adoro esse gato. xD

Posted by : Ita-chan
Date : segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
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Que meme é você?

| domingo, 18 de dezembro de 2011
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Que meme é você?

Posted by : Ita-chan
Date : domingo, 18 de dezembro de 2011
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Fics: como entender a mente de um autor e de um leitor.

| sábado, 17 de dezembro de 2011
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    Como estou com preguiça de revisar minha oneshot para postar aqui, que tal falar um pouco sobre quem escreve e quem lê as fics num todo? Mas vou falar bem pouco mesmo, pois essa semana a minha preguiça de escrever está me matando. =.="

  Para quem gosta de escrever:
    Criar fics é algo maravilhoso, de passar horas na frente do pc digitando histórias sem ter a mínima pretensão de que muitas pessoas vejam. Se dois "gatos pingados" lerem e incentivarem já dá para o gasto.

Eu particularmente escrevo por três objetivos:
1 - por prazer, diversão (acima de tudo);
2 - para proporcionar distração aos leitores;
3 - para receber críticas construtivas sobre o que deve ou não ser melhorado, acrescentado, retirado, enfim...

    Gosto muito de expor minhas histórias mesmo tendo a plena consciência de que, eventualmente, apenas uma pessoa leia ou até mesmo nenhuma. Contudo tento sempre manter o controle das postagens para saber o tipo de público que atraio. Além de ser uma questão de segurança, claro; pois sempre me assombrou o fato de um belo dia eu entrar num site de fics e encontrar a minha lá sendo postada por outra pessoa como se fosse ela a escritora. Trágico. Espero que isso nunca aconteça comigo, acho que jogaria até um processo por plágio em cima da pessoa... mentira, eu não faria isso, haja dinheiro.

   A questão é: "escrever para ter incentivo e incentivo para poder escrever". Profundo.
   Agora desvendem o enigma e assim poderão entrar na mente dos escritores amadores que se prezam e escrevem conteúdos de qualidade e POR PRAZER (ui), não por obrigação ou por quererem algum tipo de cash a cada história postada no site, visando mais um lucro pessoal para sua conta ou um status, talvez.

Para quem gosta de ler:
    Comentem, se possível. Se não gostou da história não precisa traumatizar o escritor com palavras chulas ou críticas pesadas em público. Se quiser dar sua opinião negativa, faça algo de maneira mais leve e resumida em público e mais construtiva se o comentário for pessoal (apenas disponível para você e o autor), mantendo a educação (faço questão de destacar a palavra) em ambos os casos, sempre na diplomacia. 
    Não se sinta ofendido se o autor não aceitar sua crítica de maneira passiva nem retorne da mesma maneira. Ignore, se possível. A obrigação dos autores é aceitar todas e quaisquer tipos de críticas CONSTRUTIVAS e EDUCADAS (de novo); uma vez que postou sua história num site público, onde todos tem acesso ao conteúdo.
    Aponte os erros (se houverem) de maneira clara e amigável como os de ortografia, concordância, conteúdo; ou seja lá qual for... 

    Eu, como leitora e autora, leio as histórias de maneira crítica, analisando e interpretando cada parágrafo de narração. 
    Também gosto de comentar em todos os capítulos, mostrando que eu realmente li e me interessei pelo conteúdo, querendo deixar claro meu incentivo para/com o autor, ao todo fazendo uma pequena análise da história no último capítulo de cada fic. Gosto muito de incentivar fics que eu realmente acho que são BOAS, mas que não tem a sua devida atenção, talvez por abordar um tema pouco conhecido. Eu realmente abraço a causa querendo até mesmo divulgar a história do autor sem nem ao menos conhecê-lo ou querer algo em troca. Dá-lhe solidarismo. rs


    Por fim, o texto iria ser pequeno, mas não foi; me empolguei. Fica a dica: 

Autores: não se desiludam, haverá sempre um grupo de pessoas que certamente irão amar suas histórias, mesmo que seja um público mais seleto, mas sempre haverá.

Leitores: sempre incentivem! Quanto mais incentivado é um autor, mais inspirado ele fica, produzindo mais conteúdo e de maior qualidade para suas histórias favoritas!


É uma colaboração mútua, se perceberem, pois um não vive sem outro. Casemos.

Fics: como entender a mente de um autor e de um leitor.

Posted by : Ita-chan
Date : sábado, 17 de dezembro de 2011
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Preguiça, extras, final de ano e fics...

| sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
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Num modo objetivo eu resumo:

Preguiça: no momento até de respirar;

Extras: postarei fic nova com os extras quando o primeiro tema pautado acabar. q;

Final de ano: estou pouco me lixando, quero o carnaval...;

Fics: quero muito escrever uma nova, mas preciso concluir a que está em andamento. Uma vez postada, eu sigo até o fim, não deixo meus leitores na mão porque sei como é ficar na merda esperando uma eternidade por um capítulo lixoso de um autor que já desistiu da própria história há séculos.

Por fim, pessoal, levantem as mãos e me dêem a sua energia; preciso dela para escrever meu novo projeto. Obrigada. rs

Preguiça, extras, final de ano e fics...

Posted by : Ita-chan
Date : sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
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The Sims

| quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
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Uma empolgação para começar a jogar e montar casa e depois ficar sem ter o que fazer nele por não ter as extensões. q

The Sims

Posted by : Ita-chan
Date : quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
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Evanescence - Imaginary

| terça-feira, 13 de dezembro de 2011
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Oh, paper flowers
Oh, paper flowers


I linger in the doorway
Of alarm clock screaming
Monsters calling my name
Let me stay
Where the wind will whisper to me
Where the raindrops
As they're falling tell a story


In my field of paper flowers
And candy clouds of lullaby
I lie inside myself for hours
And watch my purple sky fly over me


Don't say I'm out of touch
With this rampant chaos, your reality
I know well what lies
Beyond my sleeping refuge
The nightmare I built
My own world to escape


In my field of paper flowers
And candy clouds of lullaby
I lie inside myself for hours
And watch my purple sky fly over me


Swallowed up in the sound of my screaming
Cannot cease for the fear of silent nights
Oh, how I long for the deep sleep dreaming
The goddess of imaginary light


In my field of paper flowers
And candy clouds of lullaby
I lie inside myself for hours
And watch my purple sky fly over me


Oh, paper flowers
Oh, paper flowers

Evanescence - Imaginary

Posted by : Ita-chan
Date : terça-feira, 13 de dezembro de 2011
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(Extras) That Hurts! 2.0 - Fic (7 ao 9) Final

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Extras - 07 ao 09


Capítulo 7: auto entrevista.


Pergunta 1: De onde surgiu o nome da história?


Autora: Pensei em dar esse nome quando resolvi transformar Tatsuya num sado que adora usar chicotes, algemas, mordaças e essas coisas no intuito de provocar dor. Daí imaginei Minoru dizendo que tudo isso doía e passei para o inglês: "That Hurts!" (Isso dói!)


Pergunta 2: Por que quis fazer uma continuação da PL desta vez contando sobre o irmão de Nowaki e o vizinho de Chiharu?


Autora: Achei que encerrar a fic com Tatsuya apenas conhecendo Minoru não foi do meu agrado. É certo que daquela cena todos puderam concluir que Tatsuya acabaria fazendo algo para tentar conquistar Minoru ou não, mas eu queria mostrar aos leitores o que ele fez. Até mesmo para as pessoas que achavam que nada iria surgir entre eles, eu quis fazer uma continuação mostrando que não era bem assim.


Pergunta 3: Você cita o pai de Tatsuya e Nowaki vez ou outra através de algum personagem. Pensa em fazer algum tipo de extra ou continuação em que ele apareça já que a PL, tecnicamente, terminou em aberto, sem Chiharu dar uma resposta concreta a pergunta de Nowaki sobre terem um filho?


Autora: Sim. Penso.


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Capítulo 8: o orgulho de Minoru.

Autora: Morre afogado mas não troca o orgulho pela bóia, hein.

Minoru: Hã? o_o

Autora: Nada não... Enfim, acha que Tatsuya voltará?

Minoru: Espero que sim, caso contrário vou me culpar eternamente por não ter ido lá antes nem que fosse para ele escutar um "desculpe" de minha boca...

Autora: Ele voltará, não se preocupe.

Minoru: Pode até ser, mas até lá terei que ficar o ano ineiro esperando pelo seu retorno. Um martírio...

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Capítulo 9: o fim.

Autora: Quem mais quer ter fic contando sobre sua vida e seu par românticooo?

Nowaki: Eu! Eu! \o/

Chiharu: Nowaki, você já teve sua fic, deixe de ser guloso!


Nowaki: Mas eu não estou com fome. o_o


Sachiko: Ah, você entendeu, besta!


Nowaki: Não fale assim comigo, mãe... ç_ç


Tatsuya: Ei, irmão, você vai chorar mesmo? Haha!


Nowaki: Pare de caçoar de mim! Até parece que você não chorou quando Minoru disse que nunca mais queria te ver!


Minoru: Você chorou, Tatsuya?


Tatsuya: Eu não! Ele é louco assim como a autora-san! u_u


Autora: Eu estou quieta aqui no meu canto, você vai e me chama de louca de novo? Quer morrer na próxima fic? Olha que eu faço um capítulo extra nessa te matando atropelado por um caminhão carregador de galinhas!


Minoru: Não faça isso, autora-san! Peça desculpas Tatsuya! e_é


Tatsuya: Ah, okok... Desculpe, autora-san...


Autora: Assim está melhor! Bem, nos vemos por ai, pessoal. Até lá considerem-se de férias!


Sachiko: Ah, finalmente!


Chiharu: Vamos fazer as malas e viajar, Nowaki!


Nowaki: Opa! Já estou indo!


Tatsuya: Vamos a um sex shop, Minoru!


Minoru: HÃ!? O_O


Tatsuya: Okok, vamos viajar também...

Minoru: Ah, menos mal... e_e"

(Extras) That Hurts! 2.0 - Fic (7 ao 9) Final

Posted by : Ita-chan
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That Hurts! 2.0 - Fic (7 ao 9) Final

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Capítulo 07 - Uma semana com Tatsuya.
Oh, céus! Alguém me salve do Tatsuya! Socorro!
Tatsuya definitivamente era um sado. Pude ter a prova real na noite seguinte quando ele começou a usar “brinquedinhos”.

1ª noite
Cheguei a meu apartamento e Tatsuya estava na sala vendo TV. Coloquei minha mochila sobre a mesa e passei na frente dele no intuito de sentar ao seu lado, porém o mesmo puxou-me pelo pulso, fazendo-me cair sentado sobre seu colo, ali mesmo ele me jogou deitado no sofá e segurou fortemente meus pulsos, me fazendo gemer de dor. Com uma mão ele despiu-me habilmente, enquanto que com certa brutalidade beijava meu pescoço e meu peito, fazendo-me gemer novamente. Acabamos transando ali mesmo, já que a cama naquele momento parecia estar bem distante de nós...

2ª noite
Tatsuya esperou eu sair do banheiro e puxou-me até meu quarto, fechando a porta desta da qual ele usou para prensar-me, depois girar-me de costas para ele, ali pude sentir que ele já estava excitado e seu membro já estava enrijecido. Acabei gemendo quando ele roçou sua intimidade em meu quadril e deixou meu corpo colado ao dele. Tatsuya pegou-me no colo e me jogou em cima da cama, despindo-me e, desta vez, algemando-me de verdade na cama, o que acabou surpreendendo-me; não só isso como o modo dele em me provocar e excitar, tocando com seus lábios minha ereção e o local aonde ele iria me penetrar, às vezes alternando com suas mãos, me fazendo implorar para que ele estocasse-me.

3ª noite:
-Nossa. Impressão minha ou Tatsuya agora mora lá e vem nos visitar aqui às vezes? – perguntou Sachiko, estando à mesma, Chiharu e Nowaki na sala vendo TV.
-Ah, melhor acostumar-se. – Nowaki respondeu – Tatsuya agora vai virar turista por aqui... – ouviu-se um barulho alto e estridente do tilintar de um chicote vindo do outro lado da parede principal da sala, que dava para o quarto de Minoru. No momento do barulho, Sachiko, Nowaki e Chiharu deram um pulo do sofá por conta do som alto que ecoou pela sala – Céus! Impressão ou isso foi o barulho de um chicote? – perguntou surpreso, porém não teve tempo de receber uma resposta, pois ambos os três tornaram a escutar o som do chicote novamente a tilintar, desta vez mais forte.

4ª noite:
Estava eu desta vez com uma mordaça esférica, ajoelhado de bruços e tendo minhas mãos amarradas atrás de mim. Tatsuya novamente provocava-me com seus hábeis lábios, meu corpo por vez já estava completamente marcado pelo dele, que iam desde pequenas manchas rosadas até a cortes em fase de cicatrização e a marcas de chicoteadas que havia levado noite passada.
Aquilo tudo era demais para mim e, por mais que Tatsuya me fizesse sentir dores, no fim ele sempre buscava cobrir a mesma proporcionando-me um imensurável prazer, sem antes, claro, provocar-me até além de meu limite. Tatsuya colocou-se debaixo de mim e passou a sugar fortemente minha intimidade, arrancando altos gemidos meus dos quais aquela esfera em minha boca não deixavam passar tão altos assim. Ele penetrava-me fortemente com seus dedos, sem deixar de sugar minha ereção enquanto marcava novamente meu corpo com fortes tapas espalmados de suas mãos grandes. Já eu contorcia-me, gemendo sem parar, o que o deixava mais excitado e disposto a torturar-me. Onde, sempre no fim, eu caia exausto na cama, sem precisar de muito para dormir.

5ª noite:
Cheguei da faculdade, porém Tatsuya não estava em meu apartamento. Fui até Chiharu, porém o mesmo respondeu que ele também não estava lá. Pensei em procurá-lo, mas não saberia onde; liguei para a biblioteca, mas ele também não estava lá... Onde ele estava? Acabei indo dormir tarde, esperando ele aparecer; coisa que não aconteceu. Eram 03h00min e eu já havia pegado no sono há um tempo, sentindo falta dele na cama.
Senti algo puxar meus pulsos e manter-me sentado na cama, devido minha sonolência, pensei que aquilo fosse um sonho. Senti algo envolver meus tornozelos e punhos, depois algo confortável tocar meu corpo, pensei ser um travesseiro. Já estava novamente a pegar no sono até ouvir um estalado tilintar de chicote bem próximo a mim, o que me fez despertar assustado e a perceber que eu estava novamente amarrado, desta vez a um conjunto de edredons enrolados, de modo que minhas pernas e braços abraçassem aquilo. Além disso, eu estava despido sem nem ao menos ter percebido quando minhas roupas começaram a serem retiradas.
Olhei para o lado da cama e pude ver Tatsuya com o chicote esticado em suas mãos, a luz do luar iluminava apenas aquele malicioso sorriso nos lábios dele, que me fez ter calafrios diversos, ainda mais ao ouvir aquele chicote tilintar novamente no chão, podendo agora entender que ele amarrou-me de uma forma que minhas costas ficassem expostas para que ele pudesse usufruir como bem entendesse.

-T-tatsuya, o que você pretende c-com esse chicote de novo? – perguntou hesitante, o que fez apenas o sorriso do ruivo aumentar e Minoru engolir seco.

6ª noite:
Cheguei a meu apartamento e encontrei Tatsuya deitado no sofá, trajando apenas uma calça e cochilando tranquilamente. Coloquei minha mochila sobre a mesa e fui tomar banho. Debaixo do chuveiro – e já corrompido por toda a perversão de Tatsuya – recordei da vez em que o escutei dizendo para o irmão que achava excitante aquelas situações em que a pessoa cozinhava vestindo apenas um avental.
Saí do banho com aquilo na cabeça e, depois de muito pensar, resolvi colocar em prática. Fui até a cozinha e peguei meu avental, colocando o mesmo. Pensei em fazer uma calda de chocolate e juntar com morangos. Peguei os morangos e os coloquei sobre a pia, que ficava ao lado do fogão, em seguida comecei a preparar a calda e, quando estava pronta, fez com que seu cheiro se espalhasse pelo apartamento.
Obviamente deixei alguns talheres caírem e provoquei um pouco de barulho para acordar Tatsuya e encarregar o olfato dele de guiá-lo até a cozinha. Sujei um pouco meus dedos com a calda que estava morna e mergulhei um dos morangos na panela, retirando-o em seguida. Tatsuya já havia despertado e estava a dirigir-se até a cozinha quando parou na porta desta e me viu debruçado na pia com o braço esticado na direção dos talheres e um morango preso pelos dentes.
A reação dele foi até cômica... Tatsuya estava com a boca semi-aberta e em sua calça rapidamente formava-se um certo volume. Deixei os talheres de lado, peguei mais um morango e o banhei no chocolate, em seguida caminhei com um morango na mão destra e meio na mão canhota, mastigando a outra metade sem esconder um sorriso satisfeito nos lábios pela reação dele. Parei próximo a Tatsuya e contornei os lábios dele com meus dedos enlambuzados de chocolate, enquanto que com o morango inteiro eu o descia pelo peitoral alvo dele, contornando os músculos do mesmo. Coloquei a outra metade do morango na boca dele e levei meu dedo mediano aos lábios, lambendo-o lentamente.
Tatsuya olhava cada ação minha fixamente, parecendo ter medo de piscar e perder alguma coisa, ele mastigava lentamente o morango, às vezes parecendo até esquecer-se de mastigá-lo.
Desci as alças do avental, deixando meus ombros desnudos no intuito de ousadamente sujá-los com meus dedos. Deixei alguns resquícios de chocolate em meus lábios, o que Tatsuya percebeu e mordiscou seus próprios. Até então ele permanecia parado, observando cada gesto meu, até o momento em que eu o sujei também de chocolate e o limpei usando minha língua. Aquilo para ele já era seu limite para apenas ficar observando e, com suas mãos repletas de luxúria, ele tocou-me de maneira firme e espalmada, arrancando um tímido gemido meu, coisa que deixou Tatsuya mais excitado ainda. O mesmo acariciou meu quadril eu por vez o beijei afobado, envolvendo minhas pernas em sua cintura, saindo do chão. Ele encostou-me na parede e ficou a esfregar sua ereção em minhas coxas enquanto minhas mãos desabotoavam a calça dele.
Por um instante cessei aquele caloroso beijo, Tatsuya tirou o avental amarrado em minha cintura e eu sua calça e cueca. Estando ambos agora despidos, ele começou a distribuir beijos e lambidas em meus ombros e peito, limpando todo o chocolate que eu espalhei ali, deixando um rastro de saliva. Em contra partida, ele começou a estimular-me sobre o tecido do avental, provocando-me; entretanto desta vez eu o interrompi, deixando um Tatsuya surpreso e confuso. Sorrindo, eu apenas respondi àquele semblante.

-Hoje sou eu quem irá torturá-lo... – respondeu ajoelhando-se lentamente.


7ª noite:
Desta vez ele não me amarrou ou algo do tipo, do contrário, deixou-me livre sobre a cama – livre dos objetos, não das torturas – naquele momento até estranhei, pois ele até então não havia utilizado de nenhum “brinquedo” ou realizado nenhuma fantasia sexual... Talvez aquela estivesse sendo uma, para qualquer um é normal, mas vindo de Tatsuya aquilo deveria ser bem diferente. Ele beijava-me calmamente, como se não estivesse com pressa de que aquela noite acabasse – eu também não estava. Distribuía carícias em meu corpo, lentamente descendo-as pelo mesmo. Por alguns instantes ele apenas me estimulava, no intuito de deixar-me excitado.
A princípio permaneci sem entender, mas depois senti algo – que a princípio pensei ser o membro dele – penetrar-me. Mas de imediato constatei que o que me penetrava naquele momento era mais fino do que o membro dele...
Desta vez Tatsuya superou-se. Quando olhei para baixo curioso, tive um pequeno susto: como se não bastasse usar chicotes, amordaças, cordas, algemas além de muita, mais muita tortura; ele resolveu usar nada mais nada menos do que um vibrador... Sim, um vibrador! E, sentindo o vibrador penetrar-me com folga, pude constatar que Tatsuya realmente era um homem “avantajado”, se me entendem...
Ele penetrou todo aquele acessório dentro de mim, sem cessar os estímulos que aplicava sobre minha intimidade e, se antes eu sentia prazer com aquilo, passei a sentir mais ainda quando ele colocou aquele vibrador para funcionar. Em pouco tempo eu já estava contorcendo-me na cama e gemendo sem parar. Tatsuya apenas observava-me enquanto estocava aquilo dentro de mim, eu inconscientemente castigava de maneira severa as costas dele, arranhando-o com minhas unhas – não que fossem grandes, mas tinham tamanho suficiente para arranhá-lo – agora era o corpo de Tatsuya que era marcado por mim, não o contrário, como costuma ser. Ele apenas sorria, tendo o semblante satisfeito no que via o meu de prazer, mais ainda quando cheguei a meu ápice, e pude notar que Tatsuya havia feito aquilo unicamente para me proporcionar prazer, independente se ele fosse ou não ter o mesmo...
Quando senti meu corpo relaxar devido ao orgasmo, tive ambas as mãos apertando os largos ombros dele e a respiração descompassada, Tatsuya por vez beijou meu pescoço seguido de meus lábios. Iria retribuir o que ele me fez, mas o mesmo recusou-se, apenas deitando ao meu lado e abraçando-me.


Capítulo 08 - Maldito Orgulho.
Todas as noites seguiram-se assim: repletas de luxúria, carícias e amor. Mesmo Tatsuya sendo sado, eu passei a gostar daquele jeito agressivo dele na cama, digamos que agora posso assumir-me masoquista, infelizmente...
Porém esse “todas as noites” durou apenas uma semana, até ele contar-me sobre sua origem e que a mesma estava a décadas distante da minha. A princípio pensei que ele estivesse pregando-me uma peça ou algo do tipo, porém ele usou o dia em que ele e seu irmão estavam na varanda e aquele raio de luz passou entre os dois como prova; além de mostrar-me uma arma que ele dizia ser de plasma e algumas coisas que ele trouxe do futuro em sua mala para uso pessoal enquanto passava suas férias na casa de meu vizinho Chiharu, cuja qual durava mais ou menos 3 meses e, ao fim desta, ele deveria voltar para o futuro, pois ele trabalhava como major no exército do governo, assim como sua mãe, que é coronel, e seu irmão que era sub-tenente, mas pediu baixa para poder voltar ao passado e morar com Chiharu, além de ter uma grande e pomposa quantia em dinheiro por conta de seus trabalhos para o governo.
Fiquei um pouco em choque, pois Tatsuya não parecia ser tudo aquilo que ele era. Está certo que ele era sério e centrado, mas às vezes ele tinha alguns acessos de infantilidade e acabava tornando-se igual ao irmão dele. Por fim ele concluiu dizendo que em poucos dias estaria de partida, pois suas férias estavam chegando a seu fim e ele precisaria voltar para seu trabalho junto com sua mãe. Após ouvir tudo aquilo; olhei tristemente para baixo, ele apenas ergueu suavemente meu rosto e olhou-me com um pequeno sorriso nos lábios.

-Eu vou voltar.
-Quando?
-Ano que vem. Pretendo deixar minhas férias do meio de ano acumular para o fim, assim eu poderei ficar mais tempo aqui com você. – Minoru desviou o olhar – Você vai me esperar?
-Você ainda pergunta?
-Se quiser posso fazer igual meu irmão fez para poder ficar com Chiharu... – cortado.
-De maneira alguma! Não quero que você se prejudique por minha causa, se você vai voltar ano que vem, eu acredito em você...
-Prometo voltar o mais rápido possível, ok?
-Por que você não havia me contado isso antes, Tatsuya? – perguntou decepcionado.
-Eh? – deu um passo para trás – Bem, eu achei que você não fosse acreditar já que esta história aparenta ser mirabolante se não apresentar prova alguma... – Tatsuya levou a mão à nuca -... Também não pensei que chegaríamos tão longe com relação a nós dois...
-O quê? – Minoru arregalou os olhos – Você só me viu como uma aventura sua e nada mais?
-Não foi isso o que quis dizer, Minoru, eu pensei que você não fosse querer algo além daquelas primeiras noites.
-Ah! Lógico que eu iria querer! Você foi a primeira pessoa por quem me apaixonei e com quem fiz essas coisas e não necessariamente nessa ordem, mas no fim logicamente eu iria querer ter algo mais além de duas noites desprendidas de compromisso! – respondeu Minoru exaltado e indignado.
-Primeira vez? – Tatsuya repetiu surpreso.
-Sim, primeira vez! Desculpe tê-lo prendido a mim apenas pelo meu pensamento bobo de que você iria permanecer comigo para sempre porque também gostava de mim!

Tatsuya não me respondeu, senti uma pontada forte em meu coração não só por isso, mas também por ele não ter confirmado que também estava apaixonado por mim quando mencionei...

-Quando você vai embora? – perguntou ríspido.
-Daqui a dois dias. – respondeu sério.
-Até lá, por favor, não me procure mais! – soluçou.

Uma coisa que eu odiava nele é que o mesmo sempre me obedecia cegamente, independente do que eu pedisse e daquela vez não foi diferente...
O pior de tudo é que meu estúpido orgulho não me permitia ir atrás dele e acomodava-me pensar que Sachiko-san poderia dar-me outro puxão de orelha como daquela vez o que me serviria como uma dose de coragem para pedir desculpas pela bobagem que eu novamente havia feito...
Mas nada disso aconteceu e os dias foram se passando e eu desesperando-me mais ainda já que não ouvia nem sequer a voz dele. Resolvi ignorar meu orgulho e bater na porta de Chiharu, no intuito de vê-lo, já que aquele seria o dia em que ele iria embora, porém eu não sabia a hora exata de sua partida. Eram 16h30min e eu rezava para que ele ainda estivesse ali para pelo menos pedir desculpas antes de sua ida, pois naquele momento passou a consumir-me a hipótese dele não voltar ano que vem por eu ter feito aquele maldito pedido de que ele não me procurasse mais!

-Tatsuya, você vai embora assim? – perguntou Chiharu.
-O que? Minha roupa está estranha?
-Você sabe muito bem sobre o que ele está falando, irmão. – retrucou Nowaki.
-Ah, sim...
-Ele não vai procurá-lo. Tatsuya pode ser bem sado, mas também é bem submisso, principalmente tratando-se daquele rapaz! – Sachiko intrometeu-se.
-Mãe! – Tatsuya repreendeu-a – Vamos embora logo, no momento eu não posso fazer mais nada e nós dois não podemos mais continuar aqui, nosso trabalho nos aguarda. – Sachiko concordou – Bem, nos vemos ano que vem – Tatsuya despediu-se.
-Até o ano que vem e comportem-se, eu sei que vocês dois não perdem tempo quando estão sozinhos! – Sachiko riu maliciosamente, deixando Chiharu e Nowaki desconcertados antes de partir através de um portal, sem esperar pela resposta de ambos.
-... – Chiharu olhou para Nowaki.
-O que foi? – cruzou os braços – Eu sei me controlar, ok?!
-Aff, não é nada disso, Nowaki... – apertou a bochecha do maior – Eu fico pensando como Tatsuya e Minoru estão se sentindo... Pelo que vi, Tatsuya foi embora bem desiludido já que Minoru não foi procurá-lo...
-Mas na outra vez ele também não foi.
-Mas daquela vez eles ainda estavam começando, agora eles já estão, ou pelo menos estavam num estágio bem mais avançado do que antes...
-É, tenho pena do meu irmão. Depois de tanto tempo ele se apaixona de novo e é nisso que dá...
-Mas por que depois de tanto tempo? – perguntou curioso.
-Depois que Tatsuya foi promovido a major a vida dele ficou totalmente direcionada ao trabalho, no começo ele mal tinha tempo para respirar de tantos afazeres, além do jeito de Tatsuya ser na cama o que espanta as pessoas de perto dele...
-Ainda não consigo imaginá-lo assim, ele parece ser tão calmo e... – Chiharu cortou-se ao ouvir alguém batendo apressadamente na porta.
-Chiharu! Abra a porta, por favor! – Minoru exclamou afobado do outro lado da porta. Chiharu abriu a porta do apartamento e Minoru entrou apressadamente neste – Onde ele está?
-Ele acabou de partir, Minoru, sinto muito. – respondeu Nowaki.

Aquela resposta foi suficiente para me fazer cair de joelhos e depois desfazer-me em puro pranto, onde Chiharu e Nowaki ampararam-me, tentando acalmar-me. O que eu temia há pouco acabou acontecendo: Tatsuya havia partido sem eu ter me desculpado e, o que me assustava mais é que ele poderia não voltar ano que vem por conta daquela minha boba exaltação... O tempo para nós é curto, eu deveria ter aproveitado o máximo possível esses dois dias, mas preferi ficar longe dele com raiva e sendo mandado e guiado pelo meu orgulho.

-Bunko-san, ele vai voltar ano que vem? Eu tenho medo dele não vir por eu ter pedido para não mais o ver!
-Acalme-se, Minoru, mesmo que ele não queira vir, tenho certeza que minha mãe vai obrigá-lo a voltar aqui ano que vem. Fique tranqüilo, ele vai voltar com certeza.
-Eu queria tê-lo encontrado para pedir desculpas, eu sei que é tarde, mas eu só tive consciência disso agora já que até então meu orgulho errôneo me cegava achando que ele fosse bater na porta de meu apartamento e pedir desculpas ou que Sachiko-san fosse me dar outro puxão de orelha, mas nada disso aconteceu e eu desesperei-me mais ainda! – Minoru soluçou, sendo em seguida abraçado por Chiharu.
-Fique calmo, Minoru... – Chiharu olhou para o maior – Nowaki, você não pode fazer contato com ele pela sua arma de plasma?
-Sim, mas ele a levou para consertar já que minha mãe a quebrou.

Eu pensei em voltar para o meu apartamento, mas Chiharu pediu para que eu ficasse ali com eles mais um pouco para acalmar-me, a princípio até pensei que seria uma boa ideia, mas ver os dois juntos fazia-me lembrar de quando eu estava junto de Tatsuya, o que me entristecia mais ainda. Após ouvir muita insistência de Nowaki e Chiharu eu consegui convencê-los de que precisava ficar sozinho naquele momento, pois não tinha certeza se o motivo de meu sentimento de solidão iria durar um ano ou o resto de minha vida...


Capítulo 09 - O final feliz.
Muito tempo passou-se, mais precisamente um ano e, nesse período, Chiharu e Nowaki visitavam-me periodicamente no intuito de saberem se eu estava bem ou precisando de alguma coisa. Eu novamente havia me focado em meus estudos daí não saia muito, voltei a ter a minha vida de antes de conhecer Tatsuya, porém tendo-o constantemente em meus pensamentos, principalmente quando eu ia me deitar. Não adiantava o que eu fizesse naquela cama; seja trocar lençóis ou até mesmo virar o colchão para dormir, aquele aroma de rosas permanecia impregnado em minha cama, custasse o que eu fizesse, mas aquele cheiro havia se hospedado ali e não aparentava uma futura mudança...

-Sachiko-san! Tatsuya! Okaeri! – Chiharu cumprimentou ambos que voltaram vestindo suas devidas fardas de trabalho – Ual, então essas são as fardas que vocês usam para trabalhar?
-Exato! São bonitinhas e nos dão ar de superioridade! – respondeu Sachiko animada. O uniforme de ambos era branco dos quais havia várias medalhas ao esquerdo do peito deles.

Eu havia acabado de sair do banheiro, estava secando os cabelos e vestindo apenas uma calça folgada, já que não pretendia sair. Dirigi-me até meu quarto para poder completar minha vestimenta e joguei a toalha sobre a cama. Abri a porta do armário, dando de cara com a camisa de Tatsuya que desde aquele dia eu ainda não havia devolvido. Fechei bruscamente a porta e sacudi a cabeça antes que recomeçasse a lembrar-me dele.
Quando abri a porta ao lado, ouvi três vozes assustadas aparentando virem de trás de mim, virei na direção do som pude avistar um pedaço de minha parede faltando e um homem prostrado no espaço que havia formando-se. Devido à poeira, não pude ver seu rosto, apenas a farda que usava.

-Tatsuya! Portas existem para isso! – exclamou Sachiko.
-Ah! Isso ambos nunca irão aprender! – Chiharu respondeu referindo-se a Nowaki e Tatsuya.
-Oras, fiquem quietos os dois, não vêem que estão os atrapalhando? – Nowaki esperou Tatsuya acabar de entrar e repôs a parede da sala, deixando Sachiko e Chiharu curiosos.
-Você vai mesmo nos deixar curiosos, Bunko?! – resmungou Sachiko, sendo apoiada por Chiharu.
-Não sejam tão fofoqueiros!

Apenas ouvir Sachiko-san chamar aquele homem de Tatsuya já fez meus batimentos cardíacos falharem. Tatsuya por vez tirou seu chapéu e jogou o mesmo sobre a mesa de meu quarto, assim eu pude constatar que realmente era ele. O mesmo estava sério e apenas se aproximava de mim, quando, ao chegar ao fim de seus passos, ele puxou-me pela cintura, usando força igual ou maior do que das vezes passadas. Eu instantaneamente coloquei ambas as mãos sobre o peito dele e gemi baixo.

-Desculpe não poder cumprir o seu pedido, Minoru. – falou sério.
-Eu não quero que você o cumpra; você foi embora quando eu estava prestes a lhe pedir desculpas! – Minoru controlou-se para não chorar – Eu tive medo de você não voltar por conta daquele estúpido pedido... – soluçou.
-A princípio eu não voltaria mesmo, mas minha mãe obrigou-me quando minhas férias chegaram e, ao parar aqui, Chiharu e meu irmão contaram-me o que aconteceu logo depois minha partida. – limpou uma lágrima que descia dos olhos de Minoru.
-Me perdoe Tatsuya! – apertou a farda do maior – Você fez muita falta e tê-lo permitido partir sem nem ao menos pedir desculpas me deixou ainda mais triste e agoniado, me desculpe...!

Estava eu mergulhado em pranto quando Tatsuya disse que eu não precisava desculpar-me, que tudo estava bem e procurou acalmar-me com um terno sorriso, o que fez meu coração bater fortemente, como se fosse explodir em alegria a qualquer momento. O abracei fortemente, beijando-o de maneira calorosa e afobada, ele por vez retribuiu a tudo de forma terna e carinhosa, encaminhando-me para a cama da qual eu desejei o ano inteiro tirar aquele cheiro de rosas. Agora, ela estaria prestes a impregnar-se mais um pouco com o cheiro dele...
Eu não conseguia parar de chorar, o toque das mãos dele causava uma estrondosa explosão de emoções dentro de mim. Tatsuya apenas acariciava meu rosto e aconchegava o mesmo em seu peitoral que eu pude notar estava mais largo e definido; seu corpo em si estava mais trabalhado do que da última vez. No momento em que ele penetrou-me senti meu corpo estremecer e, quando se iniciou as estocadas, eu gemia e contorcia-me incessantemente, talvez pela falta do toque de Tatsuya, talvez pelo tempo em que passei sem relacionar-me com ele.
Quando chegamos a nosso ápice eu envolvi meus braços em seu pescoço e não o soltei, mantendo-o sobre mim. Fiz o mesmo com minhas pernas em relação à cintura dele, também evitando que o mesmo retirasse seu membro de dentro de mim. Eu queria que ele continuasse ali, naquela posição, onde eu podia claramente sentir o calor do corpo dele assim como sua respiração descompassada, onde seu peitoral roçava contra o meu já que minha respiração também estava alterada.

-Minoru, você não vai agüentar meu peso sobre você... – o menor escondeu seu rosto no pescoço dele.
-Eu sei, mas não me importo. – respondeu manhoso.
-Oras, não seja besta, Minoru; você não vai conseguir nem respirar se eu relaxar meu corpo sobre o seu... – sorriu por conta da reação do menor e resolveu girar na cama, deixando o mesmo sobre seu corpo e envolvendo seus braços na cintura dele.
-Chato... – permaneceu com o rosto escondido.
-Não está melhor assim?
-... – ergueu a cabeça, fitando o maior –... Senti sua falta, Tatsuya...
-Também senti a sua, Minoru... – respondeu tomando os lábios do menor num beijo calmo, porém intenso; onde, ao término deste, Minoru continuou.
-Tatsuya... – o chamou tendo as maçãs do rosto vermelhas.
-Hum?
-Você voltou mais, her... – desviou o olhar envergonhado.
-Mais...? – arqueou a sobrancelha.
-Mais... – pausou novamente –... Forte; mais gostoso... – Minoru tornou a esconder o rosto no pescoço do maior, estando desta vez encabulado e envergonhado.
-Ah, obrigado... – riu –... Mas eu não voltei só mais forte e gostoso como você acha...
-Não?
-Não... – Tatsuya virou seu rosto na direção da orelha do menor e completou sussurrando –... Eu voltei mais apaixonado também.

Ergui a cabeça surpreso, tornando a fitá-lo, ele por vez apenas sorriu e completou a frase anterior dizendo uma que eu não esperava, porém ansiava ouvir da parte dele, era uma simples frase, composta apenas por três palavras:

-Eu te amo.

Naquele momento eu não sabia o que dizer. O beijei novamente e assim, tendo um largo sorriso nos lábios respondi:

-Eu também...

 Retomamos o beijo e dali prosseguimos para mais uma dose que, como na primeira vez, duraria a tarde inteira assim como o início da noite, onde eu cairia exausto na cama e não precisaria de muito além dos braços quentes e mais fortes dele para dormir além de seu tradicional cheiro de rosas...

No dia seguinte:
-Sachiko-san, porque seus filhos têm m sutil e agradável cheiro de rosas? – perguntou Chiharu um tanto aborrecido por conta disso. Todos estavam reunidos na sala do apartamento de Minoru.
-Ah, isso até eles puxaram do pai! Ambos possuem o mesmo cheiro de rosas que o pai deles tem! – respondeu no mesmo tom aborrecido.
-E o que tem demais cheirar a rosas? Elas são tão belas! – interferiu Nowaki tendo Tatsuya a concordar.
-Sim, mas quando vocês somem, sobra para nós ficarmos tristes e sentirmos o cheiro de rosas impregnado em nossas camas! – respondeu Minoru tendo Chiharu a concordar.
-Own, tadinho... – Tatsuya abraçou ternamente Minoru, dando-lhe um beijo na bochecha. Nowaki fez o mesmo com Chiharu.
-O que importa é que todo mundo se ama, assim a história pode ter o final feliz que todo mundo gosta! – manifestou-se Sachiko, que até então estava sentada no sofá ao lado de Chiharu e Nowaki, tendo Midori sobre o colo, ostentando um largo e alegre sorriso nos lábios; enquanto que Tatsuya e Minoru estavam sentados no outro sofá – Agora todos nós podemos dizer tchau e parar de enrolar, não? – nenhum deles respondeu, pois os devidos casais estavam no momento a beijarem-se – Ei? Eu ainda estou aqui! Ei! EEEI! Ah... – Sachiko levantou-se aborrecida e Midori a seguiu latindo – Tchau, pessoal! 

That Hurts! 2.0 - Fic (7 ao 9) Final

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(Extras) That Hurts! 2.0 - Fic (4 ao 6)

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Extras - 04 ao 06


Capítulo 4: consolando Minoru


Autora: Minoru, o pensa que aquela mulher possa ser de Tatsuya?


Minoru: O que eu poderia pensar? Ela deve ser a namorada ou esposa dele, sei lá! Eu realmente estava sendo usado como um brinquedo para ele! 


Autora: Como pode ter tanta certeza disso, Minoru?


Minoru: Ora, ela saiu correndo quando nos viu quase nu! Deve ter descoberto a traição! Como ele pode fazer isso comigo? Se quisesse arrumar algum amante, que fizesse isso em outro lugar, não pensando logo no idiota do vizinho que acabou cedendo achando que ele o amava,;achando que ele me amava! 


Autora: Como pode achar isso se vocês mal se falaram?


Minoru: Ele fez sexo comigo; mais de uma vez! O que eu deveria pensar? Não sou desses que faz sexo casual até porque Tatsuya foi o primeiro em minha vida... Agora me sinto mais usado do que nunca...


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Capítulo 5: vendo pelo ângulo de Sachiko.

Autora: Sachiko-san, o que pensa sobre o estranho relacionamento que seu filho mantem com o vizinho?


Sachiko: Ele é meu filho e eu o apoio em qualquer decisão, mas não suporto o ver para baixo depois que aquele rapaz disse que nunca mais queria vê-lo. 

Autora: Pensa em fazer algo a respeito dos dois?


Sachiko: Eu preciso tomar uma atitude com relação a eles, pois, pelo que vejo, nenhum deles irá se manifestar se não vier alguém de fora para ajudar!


Autora: Já pensou em algo?


Sachiko: Sim e pretendo botar em prática o quanto antes!


Autora: Boa sorte, Sachiko-san. ~


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Capítulo 6: parabenizando Sachiko e cutucando o casal.

Autora: Parabéns, Sachiko-san! Pelo visto sua ideia deu mais do que certo, os dois estão juntos novamente!

Sachiko: Obrigada, meu bem. Eu faço o que posso. ;D

Autora: E então Tatsuya, não era isso o que queria desde a PL? Como se sente agora?

Tatsuya: E-eu não queria isso desde a PL! Está louca?!

Autora: Não me xingue ou faço Minoru deixar de te amar!

Minoru: Eu não vou deixar de amar Tatsuya, está louca?!

Autora: Até você? Eu tenho cara de louca, por acaso? NÃO RESPONDAM! Se responderem a fic acaba agora!

Silêncio.


Autora: Muito bem, muito bem! ^-^

(Extras) That Hurts! 2.0 - Fic (4 ao 6)

Posted by : Ita-chan
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That Hurts! 2.0 - Fic (4 ao 6)

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Capítulo 04 - Um pequeno mal entendido.
Eram 17h00min e eu estava parado na porta do edifício onde moro, pensando na hipótese da mesma coisa acontecer como das últimas duas vezes: eu tentar entrar em meu apartamento, Tatsuya aparecer e assim eu ceder novamente aquele ruivo. Resolvi dar meia volta e vagar um pouco pela rua, porém acabei esbarrando num rapaz loiro, mais ou menos de minha altura, devido a isso acabei colidindo minha cabeça na dele também, fazendo levarmos nossas mãos as respectivas testas. De imediato apressei-me em pedir desculpas.

-Me perdoe, eu não sabia que havia alguém atrás de mim – ao olhar atentamente para a pessoa a sua frente assustou-se ao perceber que era nada mais nada menos do que seu vizinho.
-Tudo bem, eu estava distraído, acabei não o vendo... – Chiharu fitou o rapaz a sua frente e o reconheceu – Ah! Você não é meu vizinho?
-Eh? A-ah, sou sim... – respondeu hesitante.

Entre tantas pessoas porque eu sempre esbarro nas que moram ao lado? Argh...
Pensei em sair correndo quando ele me fez tal pergunta, mas minha educação não me permitiu tal feito...  Pensei então em educadamente retirar-me pedindo licença ou algo do tipo, mas de repente escutei um alto barulho vindo de cima. Tanto eu quanto meu vizinho olhamos para cima e podemos ver fumaça saindo da varanda do último.
Ele de imediato deu um tapa na própria testa dizendo algo parecido com “de novo não”. Olhei para ele no intuito de perguntar o que estava acontecendo, mas pude escutar vozes agitadas vindo do mesmo lugar da fumaça. Quando olhei para cima novamente, vi um rapaz alto e moreno aparecendo na varanda como se estivesse a fugir de alguém, ele olhou para baixo e dirigiu a palavra ao loiro a minha frente.

-Chiharu! Suba logo! Minha mãe está furiosa porque não consegue alcançar Tatsuya nem eu no pique! – exclamou Nowaki rindo.

Quando o ouvi falar o nome de Tatsuya senti meu coração disparar, mas o que me assustou mesmo foi quando o mesmo apareceu na varanda ao lado daquele moreno, desviando de um raio de luz que rapidamente desmaterializou a porta da varanda. Arregalei os olhos ao ver o estrago que aquele raio fez e também em ter o olhar de Tatsuya encontrando-se ao meu. Após isso, ele pulou de uma varanda para a outra, entrando em MEU apartamento.

-Ah! Eu não acredito nisso, Tatsuya! – exclamou Minoru irritado enquanto corria para dentro do edifício. Chiharu correu logo atrás onde ambos subiam as escadas juntos. – Que diabos aqueles dois estão fazendo em seu apartamento?
-Ah, eles são assim mesmos, só que dessa vez estão piores, desde já peço mil desculpas por Tatsuya ter invadido seu apartamento para tentar fugir de ser pego! – Chiharu desculpou-se encabulado pelo que Tatsuya fez.

Aquele rapaz poderia até pensar que foi aquilo, mas na verdade eu tinha em mente que Tatsuya pulou para o meu apartamento quando me viu lá embaixo. Cheguei ao terceiro andar junto com meu vizinho e entramos em nossos devidos apartamentos. Quando entrei no meu, pude constatar que meu apartamento permanecia com as luzes apagadas e que eu podia apenas ver a silhueta de Tatsuya em frente a varanda. Ele virou-se de lado e fitou-me sorrindo.

-O que você pensa que está fazendo invadindo meu apartamento?! – exclamou irritado.
-Não gostou de me ver aqui dentro esperando por você?
-Você não estava esperando por mim! Eu vi quando pulou de uma varanda para a outra! Você é louco? Poderia ter caído! – colocou a mochila sobre o sofá e caminhou a passos firmes até onde o ruivo estava ficando a alguns passos de distância deste.
-Então você estava preocupado comigo, Minoru? – aproximou-se do menor, que por vez dava passos para trás tentando manter a distância estabelecida entre ambos.
-Não chegue perto, fique ai!
-O que foi Minoru? Você vai continuar tentando me evitar? – aproximou-se do menor pela penumbra, segurando rápido e fortemente um dos pulsos do menor, fazendo o mesmo emitir um ruído de dor.
-T-tatsuya-san! – o chamou assustado.
-Se você não gosta, basta simplesmente falar que eu paro...

Naquele momento eu só conseguia sentir medo dele. Se bastasse apenas eu dizer que não gosto e ele se afastaria de mim, então por que eu não conseguia dizer tal coisa? Ele esperou pouco e logo me jogou – com a mesma força que pegou meu pulso – contra a parede, usando de seu próprio corpo para me apertar. Gemi. Ele me ergueu do chão, segurando, apertando e puxando minhas coxas contra seu corpo enquanto beijava-me a força, me fazendo, mais uma vez, ceder a ele e deixar que o mesmo usufruísse mais uma vez de meu corpo. Eu estava prensado contra a parede, tendo a porta ao nosso lado. Nós nos despíamos de maneira afobada até ouvirmos a porta bater e a voz daquele mesmo rapaz moreno mostrar-se presente.

-Irmão! – bateu na porta – Irmããão! Você está ai? Abra logo!

Tatsuya não iria atender a porta, mas aquele rapaz insistia tanto que ele deu-se por vencido, devolvendo-me calmamente para o chão sem antes suspirar impaciente. Eu por vez estava com as maçãs do rosto vermelhas, pois eu trajava apenas minha calça que iria ser abaixada naquele momento se não fossem as batidas na porta. Olhei atentamente para esta sendo aberta por Tatsuya e pude ver aquele rapaz moreno, estando eu escondido na penumbra. Surpreendi-me quando ele tornou a chamá-lo de irmão novamente, ainda mais por um não ser nada parecido com o outro.

-Irmão! O que você está fazendo ai? Não sabe que não se pode invadir o apartamento dos outros? – perguntou brincalhão.
-Claro que sei, mas... – cortado
-TATSUYA! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO NO APARTAMENTO DOS OUTROS? – exclamou uma voz feminina enquanto que a dona desta chutou a porta, abrindo a mesma por inteiro. Ela entrou no apartamento e ligou a luz, revelando Minoru e Tatsuya seminus.
-Sachiko-san reclama, mas faz o mesmo... – comentou Chiharu surgindo atrás de Nowaki.

CÉUS! O que era aquilo? Se não bastasse o irmão dele agora uma mulher louca chutava a porta de meu apartamento fazendo Tatsuya recuar alguns passos por estar com metade do corpo atrás desta; agora ela fez questão de ligar a luz revelando o estado de nós dois naquele momento. Todos os três que estavam ali na porta olhavam-nos surpresos e ruborizados por nos verem naquele estado. Tatsuya por vez tirou sua camisa e entregou a mim, já que a minha ele jogou em algum canto. Eu de imediato aceitei e a vesti enquanto o via parar em minha frente, cobrindo a visão dos demais sobre mim. Afinal de contas quem era aquela mulher? O que ela estava fazendo ali? Ela poderia ser alguma coisa dele? Namorada, talvez...
Eles aparentavam ter a mesma idade e eu sempre os via juntos... Senti meu coração apertar. Se ela era a namorada dele, eu na verdade não passava de um brinquedo para Tatsuya, um amante qualquer...
No que terminei de vestir a camisa dele, coloquei uma de minhas mãos sobre o braço de Tatsuya, revelando meia face minha. Sentia-me curioso para ver o rosto daquela mulher de novo na esperança de que alguma atitude da mesma fizesse meu pensamento a respeito dela ser namorada dele fosse arruinado, mas a única coisa que ela fez foi dar meia volta e correr para fora de meu apartamento.

-S-sachiko-san! – Chiharu correu atrás dela.
-A-ah! Perdoe-nos! Nós não queríamos ter interrompido vocês dois! – falou Nowaki sorrindo nervoso enquanto fechava a porta. Tatsuya, que não havia falado nada até o momento, virou-se de frente para Minoru e tocou os ombros do mesmo.
-Me desculpe pela bagunça que eles arrumaram na porta de seu apartamento, eu... – cortado.
-Não quero suas desculpas, quero que você saia daqui! – Minoru desfez-se das mãos do maior, que o fitava surpreso – Eu não quero você e não desejo vê-lo novamente!

 Eu o empurrei para fora do apartamento, este, por vez, não disse nada, apenas dirigiu-se até a porta, fazendo exatamente o que eu havia falado e, antes de fechar a porta, disse um “boa noite” desta vez com o semblante sério, deixando-me atônito diante da porta recém-fechada, pois não esperava que desta vez ele fosse realmente me obedecer e sair daqui. Cai de joelhos e soquei o chão, deixando as lágrimas rolarem deliberadamente, quem era aquela mulher e o que ela era para ele? O que diabos Tatsuya tinha para mexer de tal maneira comigo? Não é possível que eu tenha me deixado levar assim tão facilmente por ele...


Capítulo 05 - Mas o quê...?
Acordei cedo no dia seguinte tendo tempo de sobra para me arrumar e pensar.
A camisa que ele me emprestou estava dobrada sobre a mesa do meu quarto para devolvê-la quando eu voltasse da faculdade. Passei a mão sobre a roupa dele, depois a segurei levando ao meu rosto, podendo sentir o cheiro sutil de rosas; seu cheiro que, em apenas duas noites, impregnou-se em meus lençóis e principalmente em meu travesseiro. Coloquei a camisa novamente sobre a mesa e sai a passos firmes de meu apartamento, tendo o semblante irritado e impaciente. Quando terminei de fechar a porta, pude ver aquele rapaz loiro saindo de seu apartamento também, ele por vez deu-me um bom dia sorridente, o que irritou-me mais ainda, já que isso me lembrava Tatsuya, porém não perdi minha compostura e tentei responder aquele bom-dia o mais natural possível, caminhando apressadamente até a escadaria. Ainda faltava uma hora para minhas aulas começarem, mas aquele dia eu resolvi ir andando lentamente até chegar lá ao invés de pegar um ônibus como todo dia faço.
O relógio marcava 17h00min e eu já estava subindo as escadarias até meu apartamento, estava com a cabeça mais espairecida por conta de meus estudos e do fato de ter pegado alguns livros para ler neste final de semana, já que hoje era sexta-feira e eu teria meu final de semana livre para estudar. Quando cheguei ao terceiro andar e virei na direção da porta de meu apartamento, pude ver Tatsuya saindo do seu e, quando ele iria fechar a porta, aquela mesma mulher de ontem apareceu e o abraçou alegremente, fazendo Tatsuya retribuir sorridente, humpf. Virei o rosto para o outro lado e continuei andando como se eles dois não estivessem ali. Abri a porta de meu apartamento e o barulho das chaves tilintando chamou a atenção deles, eu rapidamente entrei e fechei a porta atrás de mim.

-Obrigada por me segurar, tropecei em meus próprios pés! – falou Sachiko rindo – Tatsuya, você não vai lá falar com aquele rapaz? – perguntou curiosa.
-Não, mãe. Ele disse que não queria mais me ver e eu vou apenas respeitar a decisão dele. – respondeu desfazendo-se de seu sorriso – Vou à biblioteca. Não esperem por mim. – Tatsuya despediu-se e Sachiko ficou na porta do apartamento, observando o ruivo ir embora.
-Sachiko-san? O que está fazendo aí na porta? – perguntou Chiharu.
-Ah, Haru-kun, estou com pena do Tatsuya – respondeu entrando e fechando a porta atrás de si.
-O que houve com ele? – Chiharu perguntou curioso, seguindo Sachiko até o balcão da cozinha, onde Nowaki estava sentado do lado de dentro da mesma, comendo uma taça de sorvete.
-Ele estava há tanto tempo sem se apaixonar e agora que isso acontece aquele rapazinho diz que nunca mais quer vê-lo... – Sachiko sentou-se numa das cadeiras do lado de fora da cozinha, ficando de frente para Nowaki, apoiando os braços no balcão – Tatsuya nunca se deu bem nos relacionamentos que teve...
-Por que não? – Chiharu sentou-se ao lado de Sachiko.
-Digamos que meu irmão é um tipo diferente de pessoa para se amar, Haru-kun – respondeu Nowaki.
-O que ele tem de diferente? Para mim ele parece ser totalmente normal. Ele é culto, vive na biblioteca ou está aqui lendo; às vezes tem seus excessos de infantilidade que parece ser genético da família de vocês – revirou os olhos com o comentário – Ele é o mais calmo e centrado dentre vocês três.
-Sim, Haru-kun, mas isso porque Tatsuya puxou todo o comportamento do pai – respondeu Sachiko – Mesmo sendo fisicamente parecido comigo.
-Suponho que Nowaki seria o contrário então, certo? – deduziu Chiharu.
-Certo – respondeu Nowaki – mas entre todos os relacionamentos que Tatsuya teve, nenhum durou muito tempo...
-Por quê? – Chiharu perguntou curioso.
-Ãhn... Bem... – Nowaki encabulou-se.
-Tatsuya tem tendências sadistas, ou seja, ele gosta de maltratar, usar “brinquedinhos” e essas coisas quando vai transar com alguém. – respondeu Sachiko.
-EH? O Tatsuya? – Chiharu espantou-se – Mas ele é tão calmo e reservado, como pode ser assim?
-Diria que essa foi outra coisa que ele puxou do pai... – Sachiko comentou com um sorriso malicioso.
-Ah, eu não precisava saber dessa parte! – exclamou Nowaki.
-Mas se ele é assim, porque  o vizinho não tem nenhuma marca no corpo nem nada do tipo? – observou Chiharu.
-Eu também pensei nisso. – respondeu Sachiko – Mas agora a pouco quando o vi abrir a porta de seu apartamento pude notar que o pulso dele estava com a marca da mão de Tatsuya... Mas também pensei na hipótese de Tatsuya ter se apaixonado, depois de tanto tempo, e isso possa ter ofuscado um pouco o sadismo dele nas primeiras vezes...
-Bem... – Nowaki levantou-se colocando a taça de sorvete já vazia na pia – Se eu fosse aquele garoto teria pena de mim mesmo, pois ele aparenta ser mais fraquinho que o Haru-kun.
-Eu não sou fraco! – bufou Chiharu.
-Mas Tatsuya é mais forte do que Bunko. – completou Sachiko tendo o moreno a confirmar.
-Mais forte?! – Chiharu perguntou surpreso.
-Bem mais forte. Quando nós treinávamos nossos físicos em lutas corporais eu sempre perdia... – Nowaki deu a volta no balcão parando ao lado de Chiharu.
-Ah... Ainda bem que eu me apaixonei pelo Nowaki, acho que se eu fosse apaixonado pelo Tatsuya isso não iria durar muito tempo... – Chiharu sorriu quando Nowaki beijou seu pescoço.
-Sinceramente? – Sachiko tomou a palavra – Eu não pretendo esperar para ver como isso vai acabar...


Capítulo 06 - Impossível te esquecer.
 Meu final de semana passou num piscar de olhos. Não vi Tatsuya em lugar nenhum do prédio muito menos da rua. Quando fui à biblioteca até o procurei de relance dentro da mesma, mas a única coisa dele que vi foi sua assinatura no registro da recepção, onde todos que pegam um livro assinam ali, o mesmo acontece com o registro de devoluções. Ambos estavam com a assinatura dele marcadas no dia em que fui à biblioteca. Passei meu final de semana inteiro estudando e lendo, nem mesmo a voz dele eu podia escutar no apartamento ao lado. Ele estava apenas fazendo o que eu havia desejado naquela noite: nunca mais o ver. Sua camisa continuava em meu apartamento e aquilo me irritava mais ainda, pois era o que fazia me lembrar dele. Agora estava decidido: não vou mais pensar nele, vou focar-me apenas em meus estudos como fazia antes de conhecê-lo.
Tendo esse pensamento em mente consegui passar uma semana me dedicando aos estudos. Sempre que voltava para meu apartamento eu evitava olhar para a porta ao lado e procurava pensar nas coisas que eu tinha que fazer ao chegar. Numa dessas voltas para casa eu estava abrindo aporta de meu apartamento e pude ouvir a porta ao lado abrir-se bruscamente, de imediato girei a chave e abri a porta. Quando estava prestes a entrar em meu apartamento, aquela mulher ruiva correu em minha direção e me segurou pela mochila.

-Agora você não me escapa! – Minoru assustou-se com Sachiko.
-O que você quer de mim? – perguntou irritado enquanto era arrastado por Sachiko para dentro do apartamento de Chiharu.
-Olhe aqui, rapazinho, até quando você e meu filho vão ficar assim se evitando, hein? – Sachiko perguntou impaciente, obrigando Minoru a sentar-se no sofá. Ela parou de frente ao vizinho, cruzando os braços e batendo o salto no chão repetidas vezes.
-Seu filho? – perguntou surpreso – Que filho?
-Como assim que filho? – surpreendeu-se – Você também está tendo um caso com Bunko? Ele namora seu vizinho; não tem vergonha, rapaz?
-Você por um acaso está falando do Tatsuya?
-De quem mais você acha que eu estaria falando? – levou as mãos à cintura – Você é meio lerdinho, sabia?
-Mas... Eu achava que você e o Tatsuya fossem... – ruborizou.
-Ah... EH? Ele é meu filho, não o vejo com esses olhos, rapaz! – exclamou surpresa.
-Mas você não parece ser a mãe dele, eu pensei que vocês fossem namorados ou algo do tipo...
-Ah, obrigada por dizer que sou jovem, estou começando a gostar de você. Vamos, diga-me seu nome – sorriu.
-H-her... Minoru. – respondeu hesitante.
-Sachiko. Prazer. – acenou – Sou mãe do Tatsuya e do Bunko, o moreno que namora o loirinho Chiharu. Agora me diga o que houve para Tatsuya e você nunca mais se verem?
-Ah, desculpe, Sachiko-san, mas acho que não tem que se meter nos assuntos de seu filho... – cortado.
-Eu sei que não, mas nesse caso estou fazendo isso, pois você não sabe como ele ficou para baixo depois daquela noite!
-Tadaima... – Chiharu entrou no apartamento tossindo e com o semblante cansado.
-O que houve Haru-kun? Você não está com uma cara boa! – exclamou Sachiko preocupada, deixando um Minoru sentado no sofá um tanto surpreso pelas palavras dela.
-Eu estou bem. Onde está Nowaki? – Chiharu perguntou sentando-se no sofá vago.
-Está tomando banho, mas daqui a pouco deve estar saindo.
-Interrompi algo? – perguntou Chiharu.
-De maneira alguma, este é Minoru seu vizinho. – parou atrás do sofá onde Minoru estava sentado.
-Ah, nós já nos conhecemos. – tossiu mais algumas vezes.
-Chiharu você deve estar com febre, vejo as maçãs de seu rosto vermelhas daqui. Não tente me enganar, vou trazer um remédio para você.

Naquele momento eu não pude responder ao que Sachiko-san havia falado com relação à Tatsuya estar triste já que ela foi buscar um remédio para Chiharu, que agora estava deitado com os braços cobrindo os olhos. Um homem moreno saiu do banheiro trajando apenas uma calça preta, ele teve sua atenção chamada por Sachiko, que o mandou ir até a sala. Ao fazer isso encontrou Chiharu deitado no sofá e de imediato agachou-se ao lado do mesmo, acariciando a face dele.
Impossível não me lembrar de Tatsuya naquela hora, já que aquele rapaz era irmão dele. Os cuidados que o moreno tomou com o outro me lembrou de minha primeira vez com Tatsuya. Eu escutava Chiharu chamá-lo de Nowaki e este o confortava, pegando-o no colo e dizendo que cuidaria do mesmo. Sachiko-san deu um remédio para Chiharu e ficou apenas me observando fitar os dois até entrarem num dos quartos do apartamento e o maior fechar a porta.

-Você sente falta do Tatsuya, não sente? – perguntou Sachiko com voz mansa.
-... – Minoru olhou para a ruiva que sentou ao lado dele e colocou uma de suas mãos sobre o ombro do menor – Sachiko-san... – cortado.
-Não precisa mentir Minoru-kun, diga-me a verdade. Você não sentiria se não tivesse observado aqueles dois com tamanha sofreguidão no olhar, não é? – deu um meio sorriso tentando consolá-lo.
-Ahn, Sachiko-san eu... Eu confesso que ele me faz falta, mesmo eu não sabendo nada sobre ele, de onde vem, quem é ou o que faz; mas mesmo assim ele continua me fazendo falta. Eu... – Minoru cortou-se ao ouvir o barulho da porta do apartamento sendo aberta e logo direcionou seu olhar até a mesma, Sachiko o imitou.

Era Tatsuya. Ele entrou no apartamento dizendo um “tadaima”, porém não olhou para a sala, assim não percebeu que eu estava ali. Ele vestia um sobretudo – estava frio lá fora – e naquele momento tirava o mesmo, colocando os livros que carregava sobre o balcão da cozinha, pendurando a peça de roupa sobre uma das cadeiras do mesmo em seguida. Ele fechou a porta atrás de si e espreguiçou-se demoradamente.

-Okaeri, Tatsuya. – respondeu Sachiko.
-Sabe se meu irmão está ocupado, mãe? Preciso falar com... – Tatsuya virou-se na direção da voz de Sachiko e deparou-se com Minoru ao lado dela –... Ele.
-Acho que você pode falar com ele mais tarde, agora tem alguém aqui que veio te ver, já que você nunca mais foi vê-lo. – Sachiko comentou enquanto que Minoru piscava surpreso várias vezes, ainda mais por ter sido puxado e levantado do sofá pela ruiva. – Então, rapaz, vai ficar ai me olhando com cara de besta? Para isso já me basta o Tatsuya! – levou as mãos à cintura tendo o semblante impaciente.

Deixei de olhar Sachiko-san e passei a fitar Tatsuya, que me olhava sério, porém sem esconder certa surpresa em me ver ali. Meu coração estava disparado desde o momento em que ele abriu a porta do apartamento e entrou. Eu queria ir até ele, mas minhas pernas estavam travadas e em minha face um rubor se fazia presente. Sachiko-san empurrou-me e aquilo foi uma pequena dose de coragem mais que suficiente para me fazer caminhar até Tatsuya.  Evitei fita-lo, pois o olhar dele desconcertava-me. Parei em frente à Tatsuya, mas não sabia o que dizer; fiquei alguns segundos parado na frente dele até resolver abraçá-lo fortemente e encostar minha cabeça em seu peito. Fechei rapidamente os olhos tentando evitar a vontade de chorar que se fazia presente no momento em que aquele cheiro de rosas invadiu minhas narinas e, com voz baixa e rouca, consegui apenas dizer:

-Senti sua falta... – escondeu o rosto no peito do maior percebendo que o mesmo até então não havia feito nada, nem ao menos retribuído o abraço que Minoru lhe deu -... T-tatsuya... – soluçou.

Naquele momento pensei que ele iria permanecer na posição que estava; eu iria afastar-me e, quando estava a fazer isso, ele puxou-me novamente para o abraço, desta vez retribuindo forte e ternamente, curvando-se para que pudesse sussurrar em meu ouvido sem desfazer-se daquele abraço.

-Também senti a sua.

Aquilo para mim foi o suficiente para não me conter mais e chorar; ele por vez segurou meu queixo e direcionou meus lábios aos dele, iniciando um caloroso e envolvente beijo. Sachiko-san por vez apenas assistiu a cena sorrindo e ao mesmo tempo separando-nos.

-Tudo bem, tudo bem, melhor vocês continuarem isso em outro lugar, por favor. – brincou Sachiko – E você, Tatsuya, com 31 anos na cara e ainda precisa de ajuda da mãe pra resolver seus problemas amorosos!
-Mãe! – Tatsuya bateu na própria testa ficando encabulado.
-T-trinta e um anos?! – Minoru perguntou surpreso.
-O que tem demais, Minoru-kun? – Sachiko perguntou curiosa.
-N-nada... É que ele parece ser muito mais jovem que isso!
-Ah, obrigado – Tatsuya sorriu.
-Esse rapazinho sabe como elogiar as pessoas! – Sachiko sorriu – Quantos anos você tem Minoru-kun?
-Fiz vinte há poucos meses. – Sachiko deu um pequeno pulo surpresa e rapidamente olhou para Tatsuya, que tinha um malicioso sorriso nos lábios.
-Ahrn, bem... Melhor vocês irem conversar em seu apartamento, certo, Minoru? – Sachiko sorriu encabulada empurrando os dois para fora do apartamento e, antes de fechar a porta, sussurrou algo no ouvido de Minoru que o deixou surpreso.
-Ouvi bem ou esse rapaz tem só 20 anos? – perguntou Nowaki saindo do quarto.
-O que você ouviu?
-Só a parte em que ele dizia à idade que tinha. – cruzou os braços – tenho pena dele...
-Já eu em dobro! – gota.
-Por que tanta pena, mãe? – perguntou curioso.
-Além de sado, seu irmão gosta do tipo jovem, novo, delicado e frágil; coisa que Minoru é ao cubo!
-É, vamos ver no que isso vai dar! – exclamou surpreso.

Não entendi o porquê de Sachiko-san ter nos expulsado do apartamento, mas quando Tatsuya arrastou-me para o meu e prensou-me contra a parede eu logo pude entender. Tatsuya alisava cada canto de meu corpo luxuriosamente, o que arrancava gemidos e mais gemidos além de suspiros meus, deixando-o mais excitado.

Quando cai exausto na cama, Tatsuya não me deixou descansar e puxou-me para mais uma dose. Ali pude constatar que ele era insaciável e comecei a notar que eu também era. Além disso, também notei que o que Sachiko-san me contou era a mais pura verdade: Tatsuya era sado. A princípio pensei que aquilo fosse um tipo de brincadeira ou algo parecido, mas enganei-me quando ele improvisou uma corda com o lençol da cama e amarrou meus pulsos na cabeceira da mesma. Aquilo até que não foi nada demais, acho que ele não fará algo pior...

That Hurts! 2.0 - Fic (4 ao 6)

Posted by : Ita-chan
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